segunda-feira, 27 de abril de 2009

Em resposta ao que o jornalista Plínio Bortolotti escreveu sobre histórias infantis

Creio haver um certo exagero atualmente em relação a histórias, músicas infantis, jogos eletrônicos etc.. A depender das histórias e das músicas que fizeram parte do meu imaginário infantil, hoje eu daria pauladas em gatos, morreria de trabalhar como uma formiga, viveria à cata de um príncipe encantado, teria me casado com um sapo só pra ver o resultado e morreria de insônia com medo do boi da cara preta...
Mas, não! Hoje reconto as histórias e lanço um olhar crítico e, por que não, sorridente, em relação a elas. Há quem se casa com um sapo, na doce ilusão de transformá-lo e acaba por descobrir que ele não passa de um sapo mesmo! A cigarra virou cantora e joga na cara da formiga que esse negócio de trabalhar sem criatividade não leva ninguém pra frente. Espero que a formiga haja aprendido que trabalhar continuamente sem nunca se dispor a tamborilar umas bobagens no teclado, como estou fazendo agora, não leva ninguém pra frente. Quanto ao gato, ele comprovou realmente ter sete vidas. Apesar das pauladas, não morreu,reu,reu... Dona Chica,ca,ca deve hoje ter mil e um motivos para se admirar diante da violência gratuita que há fora das histórias e canções infantis.As histórias, canções, novelas, peças teatrais apenas imitam a vida e inserem um fantasia que nos faz sonhar e refletir.

27 de Abril de 2009 14:44

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